Poke não é pouco
- Igor Silva
- 16 de jun. de 2023
- 3 min de leitura
Me desculpem pelo trocadilho, mas realmente, esse prato não é ignorável.
Por Igor Fernandes
Como um bom fã de comida, eu adoro assistir Masterchef. Vou me fascinando com os personagens e como eles desempenham nos mais variados pratos diferentes, claro que fui acumulando pessoas favoritas, além dos jurados, claro. Gostei muito do Mohamad e da Elisa, da primeira temporada, da Deyse e do Dario, do profissionais... Entre vários, gostei do chef Ravi Leite também, o bonézinho, postura de jovem e pratos que sempre eram muito elogiados me davam a sensação de que não precisa ser elegante e refinado para entregar qualidade e diferenciação.

Foto: Reprodução
Tá, o que isso tem a ver com Poke? A primeira vez que eu ouvi falar de Poke foi na música Poesia Acústica #5, quando o Luccas Carlos fala "Lembro como se fosse hoje, rua Augusta, a gente foi comer no Hi Pokee", beleza, eu não sabia do que ele estava falando, sabia que era algo de comer, e isso já foi o suficiente para instigar minha curiosidade.
Pesquisei Hi Pokee no Google e Voilá!

Foto: Reprodução/ https://www.instagram.com/p/CthYYKop6LZ/
Fui descobrir que HiiPoke era justamente do Ravi, o chef que eu adorei conhecer no Masterchef.
E o que é Poke?
Pode ser uma surpresa, mas não, não é um prato oriental. Poke é um prato havaiano que basicamente une diversos ingredientes em uma tigela, talvez pelo aspecto colorido e fresco, ele tenha essa semelhança com sushi, sashimi e agregados O significado de Poke é "fatiado", e até que faz sentido mesmo, eu diria que é uma bagunça pela variedade, mas é uma bagunça organizada e por isso fica tão bonito e colorido.
O básico do Poke é a união de alguma proteína, arroz japonês, vegetais, frutas e algum molho.
Talvez esse aspecto do arroz japonês favoreça, o peixe (que é muito consumido no Havaí também) tenha facilitado a confusão sobre a origem do prato, que, para muitos, é entendido como "comida japonesa"
E onde eu posso experimentar?
Meu caro leitor, eu também pensei isso, depois da união entre Luccas Carlos e Ravi Leite, mesmo não gostando de comida japonesa, eu decidi ir atrás de um Poke.
Aqui em Uberlândia temos algumas opções, como o Tobu, que fica no Boulevard Fundinho, e o Loha Poke, no Pátio Vinhedos.

Loha aesthetic / Foto: Igor Fernandes
Como foi a experiência
Quando eu vou a um restaurante que me permite montar o prato, costumo pensar "se for ruim, a culpa é minha" e é uma situação engraçada. No Loha eu me senti assim, então fui cuidadoso com minha escolha, só selecionei coisas que eu já sabia que ia gostar, não arrisquei tanto, mas estava disposto a comer algo mais "japonês" até para saber se eu não gosto de comida japonesa ou se não tinha provado do jeito mais "eu" possível.

Pepino, salmão, cebola e muita coisa misturada, mas tá bonito / Foto: Igor Fernandes
Adorei, e muito.
A experiência de experimentar algo novo é uma aposta, claro. Tem duas chances, ou você gosta, ou não. Mas aqui a situação foi diferente porque muito do que eu escolhi já eram coisas que eu gostava ou tinha uma pré-disposição a gostar. Dessa forma, acompanhei nos molhos ali e gostei muito.
Tal qual qualquer comida diferente do tradicionalismo, Poke é caro, mas acredito que vale a pena a tentativa, a composição caótica de vários ingredientes torna a experiência personalizável, assim, todas as vezes que comi foram diferentes e eu estou tentando ampliar ainda mais o paladar para essas coisas.
O único problema é que agora eu sei mais coisas que gosto, inclusive comecei a comer sushi por conta do Poke, essa relação se aproximou pelo salmão.
Mas é aquela coisa né, um seriado de televisão que levou a uma música que levou a curiosidade de um menino a gostar de comer algo que vem lá do Havaí. Poder das influências.
Hoje estou aqui escrevendo esse blog pensando e a fome voltou, acho que vou passar ali e comer um Poke enquanto vocês leem, até porque...
Saco vazio não para em pé.




Adorei o conteúdo e quero muito experimentar!
Adorei!!!!!